(Poema de Isaac Rehl, aquele que imortalizou-me em seus versos e nas notas da sua guitarra ;* )
Aos olhos de sombra e chama, e
Na beleza nua de tua boca
Derramarei meu canto quente de vapor.
Regarei com água e língua
Essas flores róseas, muitos lábios,
Sepultura da tristeza e berço do amor.
Sumirei, então, pra sempre em tua matéria,
Até o próximo sopro de sombra, chama e calor.
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