Sou extremamente culta. Gosto de uma boa música, de livros e de poemas. Sou palavra e som. Notas dissonantes me fazem a cabeça. Procuro desvelar aquilo que está oculto. Provoco liames de sentido. Sempre reinauguro aquilo que já se havia conhecido. Para mim, a leitura uniforme é pobre. Pode ser que não comunguemos da mesma ideia, mas para isso existe a transmutação de correntes; A leitura é trampolim. Supera as amarras. Supre carências. Promove a ludicidade e o deleite. Se você não lê, é obsoleto. Do contrário, é profícuo.


Andressa.
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17.11.10

Nostalgia.

É quase impossível escrever poesias nessa época da sociedade. Para quem, afinal? Para as máquinas? Hoje quase tudo é tecnologia, quase tudo se aperta um botão e 'BUM!' tá resolvido.
Qual a contribuição disso? Ainda falta muito, MUITO para atingirmos um nível razoável de cultura, e se Drummond fez essa crítica naquela época, imagine nos dias de hoje... ... ...


Lendo Josué Montello grifei uma frase que resume tudo: "É ainda possível chorar sobre as páginas de um livro, mas não se pode derramar lágrimas sobre um disco rígido."

E já dizia Millôr Fernandes, aquele poeta sem estilo, "Livro não enguiça."



Além do mais, se a humanidade reaprendesse a chorar, seria o segundo dilúvio.

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