Sou extremamente culta. Gosto de uma boa música, de livros e de poemas. Sou palavra e som. Notas dissonantes me fazem a cabeça. Procuro desvelar aquilo que está oculto. Provoco liames de sentido. Sempre reinauguro aquilo que já se havia conhecido. Para mim, a leitura uniforme é pobre. Pode ser que não comunguemos da mesma ideia, mas para isso existe a transmutação de correntes; A leitura é trampolim. Supera as amarras. Supre carências. Promove a ludicidade e o deleite. Se você não lê, é obsoleto. Do contrário, é profícuo.


Andressa.
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19.11.10

Lu.

Sempre quis um amor
que falaSSE
que soubeSSE o que sentiSSE.
Sempre quis uma amor que elaboraSSE
Que quando dormiSSE
ressonaSSE confiança
no sopro do sono
e trouxeSSE beijo
no clarão da amanhecice.


Elisa Lucinda brinca com as disposições do verbo. Mas, por que ela evidenciou tanto o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo?
Os verbos têm valor de passado. Talvez a autora não os deseje mais. Ou pode ser que a disposição tenha valor de presente, dando uma condição para uma ação que PODERIA estar ocorrendo, mas não. Ah! Pode ser também que tenha valor de futuro em relação a algum momento já passado.

De fato, a maioria das pessoas se colocam no lugar de Elisa. Quem não QUERIA um amor assim?

- QUERIA: Pretérito Imperfeito do Indicativo.



Rs, até eu estou brincando com as disposições ¬¬'

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