Sou extremamente culta. Gosto de uma boa música, de livros e de poemas. Sou palavra e som. Notas dissonantes me fazem a cabeça. Procuro desvelar aquilo que está oculto. Provoco liames de sentido. Sempre reinauguro aquilo que já se havia conhecido. Para mim, a leitura uniforme é pobre. Pode ser que não comunguemos da mesma ideia, mas para isso existe a transmutação de correntes; A leitura é trampolim. Supera as amarras. Supre carências. Promove a ludicidade e o deleite. Se você não lê, é obsoleto. Do contrário, é profícuo.


Andressa.
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11.4.11

Como sobreviver a este mundo com filosofia.

Tenho vivido dias difíceis. Tenho dificuldades de ceder tempo, espaço e presença à outra pessoa. 
Percebi a poucos dias que é necessário ver a autenticidade dos atos de amor.
É preciso impor limites. O bom do lado mau é que você aprende a conhecer a si mesmo experimentando.
As experiências ruins devem ficar para trás. É difícil recomeçar e fazer as coisas de uma forma menos comprometedora.
Percebi também que o amor pragmático fala mais alto, pelo fato deste não renunciar às emoções, mas de encarar as suas possibilidades verdadeiras. É um amor que já não é tão cego.
Tenho visto tanta coisa mudar que se torna quase comum perceber os diferentes ritmos em que cada um está. O frustrante é que ninguém sente igual, nem da mesma maneira, nem pelas mesmas coisas, nem o expressa da mesma forma.
Necessitei discernir sobre o amor, graças à fragilidade.
Vivi situações de incerteza, de muita vulnerabilidade. 
Geralmente vivemos com a sensação de que somos fortalezas, mas a realidade modesta e humilde faz com que nos dispamos de nossos papéis, nos desmorona de cima a baixo e nos mostra o que ela é: a realidade mais nua e crua.


Quero o amor tal como é: essencial.

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